Postagens

Mostrando postagens de 2009

Grana padano do seu Randon

Imagem
Uma boa surpresa aos visitantes da fábrica de carrocerias de caminhões Randon, em Caxias do Sul, é a outra atividade da família de empresários. As raízes italianas trouxeram ao Brasil, mais precisamente para aquela bela cidade gaúcha, a produção do exclusivo queijo grana padano. A logística dos queijos é de impressionar. São colocados em um galpão gigante e manipulados por empilhadeiras, numa rotina que leva anos até serem postos à venda. Uma degustação com vinho nos acaba convencendo a levar um pedaço pra casa. O queijão é pesado, do tamanho de uma roda de caminhão. O preço também não é leve. Mas que é bão é.

Para o mundo ver

Imagem
A foto é minha, garanto. O momento é apoteótico, garanto também. O desfile das escolas de samba do primeiro grupo do Rio de Janeiro é, sem dúvida alguma, o maior espetáculo da Terra. Ao vivo, a muitas cores, ao ar livre, com música e espetáculo. A ópera popular.

Julieta sem sossego

Imagem
O momento para mim foi mais divertido do que romântico. Visitar a suposta casa de Julieta, entrar na sua cripta e terminar o tour olhando para a sacada de onde ela discutiu a relação com Romeu foram partes de um passeio memorável. Mas o mais legal estava no jardim, com a estátua da bela e eterna vítima do amor impossível. Reza a lenda: o homem que tocar o seio da imagem metálica viverá para sempre com a mulher amada. Turistas, sobretudo os mais velhos, se revezavam no ritual para as fotos. O peito esquerdo já estava desgastado de tanto ser apalpado.

La rubia artesanal

Imagem
Um dos lugares inusitados que visitei em Assunção foi a cerejaria artesanal Austria 1783. Um senhor investimento numa casa fina, com petiscos legais e uma loura gelada fabricada no local. O etilo da cervejaria é quebrado por um conjunto musical folclórico, que canta suas guaranias entre as mesas. Chama mesmo a atenção são os tonéis de inox na entrada, onde o líquido dourado é resfriado. Legal. A imagem que ilustra este post vem de um cartão que peguei lá.

Grande teatro Solis

Imagem
Só mais uma de Montevidéu. Gosto desta cidade. O Teatro Solis, o templo maior do melhor da música e do teatro da nossa outrora Província Cisplatina. Un placer conhecer o lugar, obrigatório aos turistas.

Tudo na brasa

Imagem
De novo à capital do Uruguai, um país muito legal. No mercado municipal, senti como tivesse sido apresentado ao verdadeiro churrasco. Era o lugar mais gaúcho que o Rio Grande, com restaurantes colocando tudo para assar na brasa. Carnes de todo tipo, pimentão e outros acompanhamentos dispostos em estrados de metal, sobre o carvão rubro. Inesquecible!

Estaiada e espraiada

Imagem
Na última ida nossa à Sampa, conheci, finalmente, a tal Ponte Estaiada, o novo cartão postal da capital dos paulistas. A iluminação de Natal não era grandes coisas, mas, devo reconhecer, a construção causa um bom impacto no skyline. O que não tinha mudado era a tradicional favela nas margens da Água Espraiada, agora avenida jornalista Roberto Marinho. Uma operação estética da Prefeitura deverá tirar aquele constrange clássico do capitalismo, misturando pobreza com arranhacéus espelhados ao fundo. Poesia concreta, concretíssima.

Salve Jorge!

Imagem
Esse eu vi na terra dele, Montevidéu. Aliás, ouvi pela primeira vez. Durante luna de miel com minha dona, notamos na música ambiente do restaurante algo diferente. Uma bossa nova com sotaque uruguaio. Não resistimos e perguntamos à garçonete. Jorge Drexler. Dá pra colocar o nome dele ao lado de nossos Jorges (Seu Jorge, Ben Jor, Versilo, Aragão...)? Compramos o CD dele, no qual deixa claro sua admiração por Chico Buarque, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Salve Jorge! Saravá!

Praia de hermanos

Imagem
Na primeira vez que fui à Santa Catarina, numa excursão em meados dos anos 80, com a família, nem sabia direito o que era shopping center. Em São José, continuação no continente da bela Ilha da Magia, Floripa, havia um. Nosso bando de turistas mineiros passamos pelo lugar para comprar recuerdos e conhecer a novidade. O que mais me chamou a atenção foi a publicidade do centro de compras, focada nos hermanos argentinos, velhos conhecedores das playas catarinenses. De cara um outdoor com uma morena de biquini, garota propaganda do Shopping São José, dizia: Te quiero mucho ! Peso valorizado ante nosso cruzeiro.

Fila para o elevador

Imagem
No topo do mundo, onde King Kong duelou com aviadores. Assim me senti depois de chegar ao terraço do Empire State Bulding, em New York City. A Big Apple é esplendorosa vista de lá. Em 1997, bem antes do atentado às torres gêmeas, preferi prestigiar o arranha-céu clássico da metrópole, em Manhattan. Valeu o bilhete, a vista de outros prédios e da baía, e até o ventinho frio do outono lá de cima. Valeu enfrentar a fila para tomar os elevadores reservados às centenas de turistas que visitam o local, o ano inteiro. Só me recusei a botar moedas em binóculos caça-níqueis para ver detalhes da paisagem. A Torre 1 do World Trade Center era, até o 11 de setembro de 2001, o mais alto edifício da cidade, com 416 m. O Empire State Building, construído em 1931, retomou o posto. Com a antena, atinge 443,2 m, sendo 381 m até o telhado. O observatório com a especial vista panorâmica fica no 86º andar. Endereço: Quinta Avenida, 350.

Vitória Sunset

Imagem
O pôr e o nascer do sol em Vitória (ES) é mesmo um recado de Deus. Quando me hospedava nos hotéis da orla, acabava acordando mais cedo só pra ver o astro-rei subir devagar no horizonte, no meio do mar. O minério de ferro de Minas aporta em um lugar bonito antes de rumar pelo mundo. Essa fotinha básica, aparentemente tirada de um calendário ou cartão postal, é minha mesmo, tirada da janela do quarto. Da capital dos nossos irmãos capixabas, também não posso deixar de mencionar as moquecas caprichadas ("caprixabas"), as panelas de fazer a iguaria e o calçadão sempre movimentado pelo cooper de jovens e velhos.

Liga dos souvenires

Imagem
Eles são os embaixadores das cidades mais lindas que visitei ou morei. São os bibelôs oficiais, preferencialmente de metal, de tamanhos parecidos e unidos em nome da eterna fantasia de descobrir novos horizontes no mundo. Minha pequena coleção tem o famoso Manequepis de Bruxelas, o Cristo Redentor do Rio, o Empire State Building de NYC, uma casinha típica de Brussels, uma igrejinha histórica de Boston (EUA), a Ponte Hercílio Luz de Floripa e, é claro, a Tour Eiffel. Tem também os recuerdos de minhas queridas BH (Pirulito da Praça Sete) e Brasília (Os Candangos).

Mimosa para brindar

Imagem
Levei anos para saber que Mimosa é um dos drinks preferidos dos nova-iorquinos. Achei que, pelo nome, deveria ser uma bebida latina feita a base de leite batido com algo alcóolico. Vi no cardápio de um barzinho cabeça do SoHo e pedi para experimentar. Caro e suave, ideal para um fim de tarde. Carrie Bernshaw, de Sex and The City, foi que me ensinou: Mimosa não tem a ver com vacas. É a mistura simples de suco de laranja (orange juice) com champanhe. Está servido?

Barbearia beatle de Nova York

Imagem
Em outubro de 1997, fui procurar uma barbearia para cortar o cabelo em Nova York. Achei um lugar perto do hotel com uma escadinha para a sobreloja. Era a tradicionalíssima Paul Molé. É mole? Ao sentar na cadeira do local com ar nostálgico passei a reparar em recortes de jornal emoldurados que informavam da passagem dos Beatles na Grande Maçã. Eles teriam cortado o cabelo ali também. Lenda? História? Gostei de todo jeito.