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Mostrando postagens de 2008

Cidade do saber

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Boston, o mais rico enclave mineiro no mundo, é a cidade vizinha mais conhecida de Cambridge, Massachuttes (MA), aquela que abriga a antológica Universidade de Harvard. O ambiente aniversitário, o clima temperado e o estilo irlandês de ser constróem um lugar muito especial do Nordeste dos Estados Unidos. Estive por lá em 2000, cobrindo por uma semana um evento internacional sobre o futuro da internet (I2K). Ve-ri-tas! Cool!

Chanchada sobre o Brasile

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Quando estive na Cidade Eterna, em 1996, estava em cartaz nos cinemas uma comédia que se passava no Rio de Janeiro. Com vários estereótipos sobre a vida carioca, tinha até umas cenas divertidas, creditadas ao jeitão do protagonista, o mesmo do filme Mediterraneo. Assisti o filme no bairro de Trastevere. Curiosamente, o Táxi que peguei na ida tocava uma canzione interpretada por Roberto Carlos nos tempos da Jovem Guarda.

Uma escultura curiosa

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O comentário que assisti tempos atrás do baiano Carlinhos Brown durante um passeio dele com uma equipe de TV pelas galerias do grandioso Museu D'Orsay (uma antiga estação de trem) em Paris foi mesmo genial. Só fui perceber o que ele falou muito tempo depois de ter visto a mesma estátua, quando já tinha voltadado das férias. A belíssima escultura Femme piquée par un serpent (Mulher picada por uma serpente/cobra), de Auguste Clesinger, de 1847, não mostra nem a cobra nem a picada, apontava o rei da timbalada. Contudo, aquela mulher desmaiada parece estar mesmo envenada, delirando com a peçonha.

Dois manos do Leblon

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Para mim não há melhor programa do que sair do Bracarense após alguns chopes e tira-gostos e caminhar até a beira da praia e curtir um fim de tarde ao lado dos dois irmãos. Deus caprichou quando fez essa mistura poética de mar com montanhas, que inspira músicas e sonhos até nos mais desavisados. A Bossa Nova é obra coletiva de gênios. A parceria do Grande Arquiteto do Universo estará sempre denunciada na inspiração dos poetinhas e maestros: curvas e cores de montanhas, mulheres e nuvens.

Uma das certinhas do Louvre

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Vive la France! Lembrava-me da Vitória de Samotrácia (Victoire de Samothrace) que aparecia no filme Funny Face, de Audrey Hepburn, servindo de pano de fundo para um quadro da sessão de fotos da protagonista. Depois fui conferir pessoalmente duas vezes o que aquela figura alada sem braços e cabeça tinha de tão belo. O alto da escadaria do Museu do Louvre parece que foi feito para ela, também chamada de Nike de Samotrácia, que emergiu das ruínas de uma ilha grega esquecida no tempo. A outra certinha sem braços é a belíssima Vênus, de Milo.

Um museu de grandes novidades

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Interessante como um lugar dedicado a tantos gênios do passado possa ser tão moderno. O Museu Van Gogh, da adorável Amsterdã, oferece um confortável tour por centenas de telas do impressionismo holandês. Mas também tem tecnologia e bons recuerdos, tudo num prédio bem moderno. Pena que algumas obras do gênio maior dessa escola de pintura estejam em Paris (Museu D'Orsay, por exemplo), entre outros lugares.

Das quadras de tênis para a bossa-nova

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Depois de Pelé e antes de outros astros negros do esporte mundial em modalidades tidas como elitistas, a exemplo de Louis Hamilton (automobilismo, Fórmula 1) e Tiger Woods (golfe), havia um tenista francês chamado Yannick Noah. Guardei na memória dos tempos de menino devido à sonoridade do nome e à figura considerada exótica nas quadras. Hoje temos as deusas ébano americanas do tênis, Venus e Serena. Mas Noah era a novidade. Na última vez que estive em França (é legal falar assim, parece mais chique do que "na" França), descobri o novo esporte dele: cantar algo tido como bossa-nova. Nova surpresa.

WTC muito antes da dor

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Em minha cabeça não havia nada minimamente próximo do horror que aconteceria naquele local quatro anos depois. O 11 de setembro de 2001, de trágica memória, foi um duro golpe no sonho de tolerância e fim dos muros ideológicos. Pelo contrário, o atentado que pôs um ponto final no século 20 e abriu este milênio despertou ódios e preconceitos só remediados parcialmente agora, com a Obamania. Passei pelo WTC em outubro de 1997, minha primeira e única estada em NYC. Recordo de pedir uma americana para fotografar o jovem turista aqui diante de um monumento em forma de globo, na praça central do complexo empresarial reconhecido por suas torres gêmeas. Ela disse "Gimme a smille!". Sorri. Ela retrucou: "No. A biiig smille". Que esse espírito de simpatia e amizade ainda esteja rondando por lá.

Quem Rivoli por último...

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Paris, sempre Paris. De um quarteirão a outro, muitos lugares emblemáticos. Até na Rue de Rivoli, que lembra o centro velho das grandes capitais brasileiras, achamos bons motivos para suspirar. Na chuva, na neve, na tarde quente. Ali estão lojas cheias de história, calçadas com recuerdos muito legais (pôsteres, por exemplo) e até alguns cafés copo sujo. Depois de muito andar, nossos passos parecem querer anoitecer na Rivoli. Quem Rivoli por último...

Túnica milenar de São Francisco?

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Explico a interrogação do título desse post. Quando somos colocados diante de uma relíquia tão antiga, com mais de mil anos, só podemos ser tomados por dois sentimentos: admiração e dúvida. Com fé na figura de São Francisco, chegamos na sua medieval Assis com o espírito sedento de inspiração no mais humilde dos humanos. A dúvida não está nele, mas naquilo que nos é mostrado como sendo dele. A veste exposta do santo não parece ter mais de cem anos. Milagre? Boa conservação? Embuste? Prefiro acreditar nas duas primerias hipóteses. Mas a prudência jornalística me obriga a colocar a interrogação. Será que foi feito o teste de carbono 14?

Táxi movido a gente

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Em tempos de onda ecológica, de pânico com o aquecimento global, as ruas de Amsterdã nos dá uma bela lição. A versão moderna dos orientais rickshaw, que eram (e ainda são) puxados por homens ligeiros de chapéu de palha, parece ter saído de uma feira de ciências ou de uma feira do Sebrae. Quem conhece, contudo, a mania da capital holandesa pelas bicicletas, super-adequadas à geografia daquela belíssima velha cidade, sabe que não é de se estranhar ver um táxi movido a pedaladas. Vamos copiar a ideia? Parece que o Rio de Janeiro já adotou algo parecido no calçadao de Ipanema.

Paulo Autran do Uruguai

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O cantor mascarado das multidões

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Os grandes olhos de Siena

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Dona de occhi grande. Lembro do meu guia impresso explicar a importância da imagem da madonna di ochi grossi. Pensei "olhos grossos"? Poético isso. Mas o significado mesmo é de olhos grandes, no bom sentido. A itália é mesmo a porta de entrada da Europa, pelo Mediterrâneo, pelo coração do Lacio. Parada obrigatória para todos que viajam pelo Velho Mundo (Vecchio Mondo). Terra de belos cenários naturais e culturais, numa extensão parecida com o nosso Piauí. Do David de Michelangelo, do Coliseu e de inúmeros outros pontos turísticos inesquecíveis... como a Nossa Senhora dos Grandes Olhos, de Siena.

Monumento aos patins de inverno

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Mercadinho do nordeste dos EUA

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Arte para ver de joelhos

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OVNI pousado em Niterói

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Mergulho nos parachos de Maracajaú

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Trem italiano do vinho brasileiro

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Espetáculo esse Lido

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Coristas com os seios de fora parecem ser um patrimônio cultural da França. Os cabarés de Paris atravessam séculos vendendo o mesmo fetiche feito de plumas, paetês e belas moçoilas. No Lido (foto), na Champs Elysee, um jantar regado a champagne nacional é brindado por um espetéculo de revista dos bons, que mistura música, dança, acrobacias, quadros circenses, sapateado e arrojo visual digno das antigas aberturas do Fantástico, na TV Globo. Não é por acaso que o Moulin Rouge segue sua jornada e tantos outros shows na capital francesa encantam em pleno século 21. Pais orgulhosos falam na televisão da alegria de ver sua filha estrear seus seios em horário nobre.

Rodin fez o mundo pensar

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Trilha rocambolesca no Vaticano

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O decote guia o povo

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A avenida mais fotografada

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Essa foto do post, garanto, é minha mesmo. Foi na segunda vez que estive em Paris, acompanhado de minha esposa. Passear pela Avenida mais charmosa do mundo é sempre bom.

Inferninho jazzístico de Alen

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Tesouro brasileiro em mãos hermanas

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O turista brasileiro desavisado se surpreende positivamente ao encontra no Museu de Arte Latinoamericana de Buenos aires (Malba) um velho conhecido. O quadro Abapuru, de Tarsila do Amaral, está sozinho numa parede, esperando nosso olhar e reconhecimento. Pequena, mas grandiosa obra-prima do modernismo brasileiro, a conquista dos hermanos nos dá inveja. Por que não está no Masp?

Monumento mundial ao sonho

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É um lugar comum a tantos e incomum por sua singularidade icônica. Monumento metálico único e adorado por gente de todo o mundo, a charmosa Torre Eiffel ganhou merecido reconhecimento ao longo das décadas, além de renovadas luzes da Cidade Luz e ainda nos traz boas recordações. Sempre. De dia, de noite, de perto, de longe, debaixo dela, dentro dela, vale todo jeito de se contemplar o símbolo de Paris e da França. De cima, a vista da capital francesa é de tirar o fôlego. Souvenires dela acabam sendo quase que obrigatórios.